sexta-feira, 4 de maio de 2012

ED03 - A nova forma de pensar da Filosofia Moderna




O racionalismo cartesiano: a dúvida metódica

          Descartes é considerado o “pai da filosofia moderna”, porque, ao tomar a consciência como ponto de partida, abriu caminho para a discussão sobre ciência e ética, sobretudo ao enfatizar”. Desde muito jovem, o filósofo interessou-se por matemática, geometria e álgebra.
            O propósito inicial de Descartes foi encontrar um método tão seguro que o conduzisse à verdade indubitável. O conhecimento é inteiramente dominado pela inteligência – e não pelos sentidos, o que permite estabelecer cadeias de razões, para deduzir uma coisa de outra. Descartes estabelece quatro regras: da evidência, da análise, da ordem e da enumeração.  Parte em busca de uma verdade primeira que não possa ser posta em dúvida,   acentua-se o caráter absoluto e universal da razão, que, partindo do cogito, e só com suas próprias forças, descobre todas as verdades possíveis.

           
 Francis Bacon é conhecido como severo crítico da filosofia medieval, por considerá-la desinteressada e contemplativa,  de acordo com o espírito da nova ciência moderna, Bacon aspirava a um saber instrumental que possibilitasse o controle da natureza, critica a lógica aristotélica, por considerar a dedução inadequada para o progresso da ciência. A ela opõe o estudo da indução, como método mais eficiente de descoberta,  na necessidade da experiência e da investigação.  
           
         O filósofo John Locke elaborou sua teoria do conhecimento na obra Ensaio sobre o entendimento humano, que tem por objetivo saber “qual é a essência, qual a origem, qual o alcance do conhecimento humano”. Locke critica a doutrina das idéias inatas de Descartes, afirmando que a alma é como uma tabula rasa, o conhecimento começa apenas a partir da experiência sensível, distingue, duas fontes possíveis para nossas idéias: a sensação e a reflexão:
- A sensação, cujo estímulo é externo, resulta da modificação feita na mente por meio dos sentidos.
- A reflexão, que se processa internamente.

            David Hume  preconiza o método de investigação, que consiste na observação e na generalização. Afirma que o conhecimento tem início com as percepções individuais, que podem ser impressões ou idéias. O sentir distingue-se do pensar. 





Criticismo Kantiano
         Sua filosofia é chamada de criticismo, coloca a razão para julgar o que pode ser conhecido. Para Kant o conhecimento é constituído de algo que recebemos de fora ,da experiência algo que já existe em nós mesmos e portanto, anterior a qualquer experiência. Sua teoria garante a possibilidade do conhecimento cientifico como universal e necessário. Kant conclui, portanto, não ser possível conhecer as coisas tais como são em si. Decorre dessa constatação a impossibilidade do conhecimento metafísico.

Referências:ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. (FILOSOFANDO Introdução à Filosofia)

2 comentários:

  1. Racionalismo - Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

    Disonível em: http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/racionalismo.html. Acesso: 04/05/2012.

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  2. Descartes buscava um método seguro que conduzisse à verdade indubitável., para ele o conhecimento é dominado pela inteligência, ele estabeleceu que para se chegar a verdade primeira partindo assim da evidência, da análise, da ordem e da enumeração. Ele é considerado o pai da filosofia moderna, abriu caminho para a discussão sobre a ciência e a ética.
    Francis Bacon ficou conhecido como filosofo severo e crítico da filosofia medieval. Ele aspirava a um saber instrumental que possibilitasse o controle da natureza, criticava a lógica aristotélica.
    John Locke ficou conhecido por elaborar a teoria do conhecimento na obra Ensaio sobre o entendimento humano, criticava a doutrina das ideias inatas de Descartes, e afirmava que existem duas fontes possíveis para nossas ideias a sensação e a reflexão.
    Já David Hume defendia o método de investigação e afirmava que o conhecimento tem início com as percepções individuais, que podem ser impressões ou ideias.
    Para Kant o conhecimento é constituído de algo que recebemos de fora, tinha como teoria a possibilidade do conhecimento cientifico como universal e necessário, defendia não ser possível conhecer as coisas tais como são em si.

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