O
racionalismo cartesiano: a dúvida metódica
Descartes é considerado o “pai da
filosofia moderna”, porque, ao tomar a consciência como ponto de partida, abriu
caminho para a discussão sobre ciência e ética, sobretudo ao enfatizar”. Desde
muito jovem, o filósofo interessou-se por matemática, geometria e álgebra.
O
propósito inicial de Descartes foi encontrar um método tão seguro que o
conduzisse à verdade indubitável. O conhecimento é inteiramente dominado pela
inteligência – e não pelos sentidos, o que permite estabelecer cadeias de
razões, para deduzir uma coisa de outra. Descartes estabelece quatro regras: da
evidência, da análise, da ordem e da enumeração. Parte em busca de uma verdade primeira que não
possa ser posta em
dúvida, acentua-se o caráter absoluto e universal da razão, que, partindo do
cogito, e só com suas próprias forças, descobre todas as verdades possíveis.
Francis
Bacon é conhecido como severo crítico da filosofia medieval, por considerá-la
desinteressada e contemplativa, de
acordo com o espírito da nova ciência moderna, Bacon aspirava a um saber
instrumental que possibilitasse o controle da natureza, critica a lógica
aristotélica, por considerar a dedução inadequada para o progresso da ciência.
A ela opõe o estudo da indução, como método mais eficiente de descoberta, na necessidade da experiência e da
investigação.
O
filósofo John Locke elaborou sua teoria do conhecimento na obra Ensaio sobre o
entendimento humano, que tem por objetivo saber “qual é a essência, qual a
origem, qual o alcance do conhecimento humano”. Locke critica a doutrina das idéias
inatas de Descartes, afirmando que a alma é como uma tabula rasa, o
conhecimento começa apenas a partir da experiência sensível, distingue,
duas fontes possíveis para nossas idéias: a sensação e a reflexão:
- A sensação, cujo estímulo é externo,
resulta da modificação feita na mente por meio dos sentidos.
- A reflexão, que se processa
internamente.
David
Hume preconiza o método de investigação,
que consiste na observação e na generalização. Afirma que o conhecimento tem
início com as percepções individuais, que podem ser impressões ou idéias. O sentir distingue-se do pensar.
Criticismo Kantiano
Sua filosofia é chamada de criticismo, coloca a razão
para julgar o que pode ser conhecido. Para Kant o conhecimento é constituído de
algo que recebemos de fora ,da experiência algo que já existe em nós mesmos e
portanto, anterior a qualquer experiência. Sua teoria garante a possibilidade
do conhecimento cientifico como universal e necessário. Kant conclui, portanto,
não ser possível conhecer as coisas tais como são em si. Decorre dessa
constatação a impossibilidade do conhecimento metafísico.
Racionalismo - Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. René Descartes (1596-1650), Spinoza (1632-1677) e Leibniz (1646-1716) introduzem o racionalismo na filosofia moderna. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
ResponderExcluirDisonível em: http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/racionalismo.html. Acesso: 04/05/2012.
Descartes buscava um método seguro que conduzisse à verdade indubitável., para ele o conhecimento é dominado pela inteligência, ele estabeleceu que para se chegar a verdade primeira partindo assim da evidência, da análise, da ordem e da enumeração. Ele é considerado o pai da filosofia moderna, abriu caminho para a discussão sobre a ciência e a ética.
ResponderExcluirFrancis Bacon ficou conhecido como filosofo severo e crítico da filosofia medieval. Ele aspirava a um saber instrumental que possibilitasse o controle da natureza, criticava a lógica aristotélica.
John Locke ficou conhecido por elaborar a teoria do conhecimento na obra Ensaio sobre o entendimento humano, criticava a doutrina das ideias inatas de Descartes, e afirmava que existem duas fontes possíveis para nossas ideias a sensação e a reflexão.
Já David Hume defendia o método de investigação e afirmava que o conhecimento tem início com as percepções individuais, que podem ser impressões ou ideias.
Para Kant o conhecimento é constituído de algo que recebemos de fora, tinha como teoria a possibilidade do conhecimento cientifico como universal e necessário, defendia não ser possível conhecer as coisas tais como são em si.