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Filosofia Moderna
Se antes o foco da reflexão era a teologia,
na modernidade prevalece a visão antropocêntrica. O século XVII representa,
portanto, a culminação de um processo que modificou a imagem do próprio ser
humano e do mundo que o cerca. O racionalismo, a confiança no poder da razão. E
uma das expressões mais claras desse racionalismo é o interesse pelo método.
Descartes é considerado o “pai da filosofia moderna”, porque, ao tomar a
consciência como ponto de partida, abriu c aminho para a discussão sobre
ciência e ética, sobretudo ao enfatizar a capacidade humana de construir o
próprio conhecimento, por isso seu pensamento é dito “cartesiano”. Desde muito
jovem, o filósofo interessou-se por matemática geometria e álgebra. Descartes
só interrompe a cadeia de dúvidas diante do seu próprio ser que duvida:[...]
assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava,
fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade eu penso, logo existo era tão firme e tão certa que todas as mais
extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de abalar, julguei que podia aceita-la, sem
escrúpulo, como o primeiro princípio da filosofia que procurava. Descartes
julga estar diante de uma idéia clara e distinta, a partir da qual seria
reconstruído todo o saber. A existência de Deus é garantia de que os objetos
pensados por idéias claras e distintas são reais. Portanto, o mundo existe de
fato. E, dentre as coisas do mundo, o meu próprio corpo existe. Ao contrário do
racionalismo, o empirismo enfatiza o papel dos sentidos e da experiência
sensível no processo do conhecimento.
John
Locke critica a doutrina das idéias inatas de Descartes, afirmando que a alma é
como uma tabula rasa. Lokce distingue
duas fontes possíveis para nossas idéias: a sensação
e a reflexão. A sensação, cujo estímulo é externo,
resulta da modificação feita na mente por meio dos sentidos. A reflexão, que se processa
internamente.
David Hume preconiza o método de investigação, que consiste na observação e na generalização. Afirma que o conhecimento tem inicio com as percepções individuais, que podem ser impressões ou idéias, distingue-se do pensar (idéia) apenas pelo grau de intensidade. Para Hume as idéias são cópias mais fugazes e menos vivazes das experiências. A partir dessa constatação, Hume tenta explicar como o homem produz as idéias complexas, ao mesmo tempo em que testa as idéias metafísicas dos racionalistas colocadas na mesma problemática.
David Hume preconiza o método de investigação, que consiste na observação e na generalização. Afirma que o conhecimento tem inicio com as percepções individuais, que podem ser impressões ou idéias, distingue-se do pensar (idéia) apenas pelo grau de intensidade. Para Hume as idéias são cópias mais fugazes e menos vivazes das experiências. A partir dessa constatação, Hume tenta explicar como o homem produz as idéias complexas, ao mesmo tempo em que testa as idéias metafísicas dos racionalistas colocadas na mesma problemática.
Immanuel Kant, examinou as possibilidades e limites da razão em sua obra Crítica da
razão pura, na qual indaga sobre “o que podemos conhecer”. Kant explica que o
conhecimento é constituído de algo que recebemos de forma, da experiência (a
posteriori) e algo que já existe em nós mesmos (priori) e, portanto, anterior a
qualquer experiência. Kant conclui, portanto, não ser possível conhecer as
coisas tais como são em
si. Decorre dessa constatação a impossibilidade do
conhecimento metafísico.
Na modernidade a chamada Idade da Razão, surgiu à necessidade de redefinir os paradigmas, Descartes na declaração, "penso logo existo", declara que o homem, ser racional por natureza, tem a capacidade de alcançar o conhecimento e mais que isso, sua existência é definida pelo ato de pensar.
ResponderExcluirA filosofia da idade moderna nasceu graças aos trabalhos dos protagonistas do renascimento cultural e científico dos séculos XIV e XV entre eles Nicolau Copérnico, Leonardo da Vinci, e dos esforços de cientistas e pensadores como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes e Emanuel Kant.
Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/039-039-filosofia-moderna. Acesso: 04/05/2012.
A partir da modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as Meditações de René Descartes e o Tratado de George Berkeley, ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de Descartes), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de John Locke), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em The Analyst, no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de David Hume com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a ciência – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de Immanuel Kant, a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemologica"
ResponderExcluirDisponivel no site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna